Segundo o IBGE de 2000 o cidadão brasileiro tem da ordem de 34.000 m3/ano per capita de água doce de seus rios para usar. Isto nos coloca na classe dos mais ricos de água doce do mundo.
O Brasil não é tão rico de água assim, dizem alguns, à medida que

Os registros fósseis indicam que durante a ultima idade do gelo ( entre 100 mil e 10 mil anos aC) o crescimento progressivo da população obrigou aos grupos de caçadores e coletores a ocupar as regiões mais férteis, tais como os vales dos rios Tigre e Eufrates, berço da civilização, isso indica que o uso eficiente da água é a maneira mais barata de combater a fome. Parece que essa lição não foi aprendida ( ainda distribuímos alimentos ou dinheiro).
Levando em consideração os problemas de apagão, desperdício e o nível de evaporação das principais bacias, desenvolver as alternativas locais de produção de energia elétrica onde a água não é fator competitivo, tais como o uso mais racional do gás natural, dos ventos e do sol é muito mais lucrativo.
Por sua vez, estudos desenvolvidos para a orientação da agricultura no Nordeste, mostra que irrigar na região pelo método do espalhamento superficial é um crime ambiental e burrice econômica.
Enquanto perdurar a idéia de água inesgotável (ao meu ver tem mudado), enquanto ninguém se preocupar em dar um uso eficiente a água, vamos continuar com diversos problemas gerados pela escassez.
Artigo: Sede Zero, revista ciência e cultura n° 4 - 2003 P33
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