A dendrocronologia é a técnica que possibilita estimar a idade das árvores através da Contagem dos Anéis de Crescimento Anuais.
Trata-se de um método de datação baseado na atividade cambial das árvores, expressa em relação aos processos fisiológicos, tais como a respiração e a fotossíntese, entre outros.
Basicamente, consiste em contar o número de anéis de crescimento em seu tronco, sabendo-se que cada anel corresponde a um ano de vida do vegetal. Alguns pesquisadores utilizam igualmente radiocarbonos para datar os períodos relativos de vida dos troncos das árvores mais antigas.
A Contagem dos Anéis de Crescimento Anuais, no entanto, possui limitações causadas pelos fatores ambientais, já que os anéis de crescimento estão relacionados às variações sazonais.
Assim, a técnica é mais precisa quando aplicada em espécies de regiões cujas estações são bem definidas, típicas do Hemisfério Norte, onde os anéis de crescimento representam em geral o incremento anual da árvore, e menos efetiva nas regiões tropicais.
Nas árvores tropicais, falsos anéis de crescimento ou anéis de crescimento incompletos podem ser originados em decorrência de fatores de estresse ambiental, como secas, geadas, inundações e queimadas, que interferem na atividade de crescimento.
O crescimento vegetal está relacionado à disponibilidade de recursos ambientais, tais como água, luz, nutrientes, assim como às interações ecológicas, entre elas a competição.
As taxas de crescimento e a longevidade das árvores são altamente variáveis, o que impossibilita uma precisão absoluta em termos de datação. No entanto, algumas espécies podem passar dos 800 anos. Alguns exemplos:
Pinus albicaulis: essa espécie de pinheiro, encontrada no Canadá, tem idade estimada em mais de 1100 anos.
Sequoiadendron giganteum: a sequóia-gigante, que vive na Califórnia, é datada em 3000 anos.
Pseudotsuga menziesii: encontrada no Rocky Mountain National Park, no Colorado, possui idade estimada em 820 anos.
Outras espécies longevas são a Fitzroya cupressoides (3622 anos) e a Ficus religiosa (2217 anos). A mais antiga, no entanto, é a Pinus longaeva, estimada em 4844 anos, encontrada em Nevada e na Califórnia, nos EUA.
Segundo o Guia dos Curiosos, a árvore mais velha do Brasil é o jequitibá-rosa, que tem 3.020 anos, localizado no Parque Estadual de Vassununga, em Santa Rita do Passa-Quatro (SP).
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Trata-se de um método de datação baseado na atividade cambial das árvores, expressa em relação aos processos fisiológicos, tais como a respiração e a fotossíntese, entre outros.
Basicamente, consiste em contar o número de anéis de crescimento em seu tronco, sabendo-se que cada anel corresponde a um ano de vida do vegetal. Alguns pesquisadores utilizam igualmente radiocarbonos para datar os períodos relativos de vida dos troncos das árvores mais antigas.
A Contagem dos Anéis de Crescimento Anuais, no entanto, possui limitações causadas pelos fatores ambientais, já que os anéis de crescimento estão relacionados às variações sazonais.
Assim, a técnica é mais precisa quando aplicada em espécies de regiões cujas estações são bem definidas, típicas do Hemisfério Norte, onde os anéis de crescimento representam em geral o incremento anual da árvore, e menos efetiva nas regiões tropicais.
Nas árvores tropicais, falsos anéis de crescimento ou anéis de crescimento incompletos podem ser originados em decorrência de fatores de estresse ambiental, como secas, geadas, inundações e queimadas, que interferem na atividade de crescimento.
O crescimento vegetal está relacionado à disponibilidade de recursos ambientais, tais como água, luz, nutrientes, assim como às interações ecológicas, entre elas a competição.
As taxas de crescimento e a longevidade das árvores são altamente variáveis, o que impossibilita uma precisão absoluta em termos de datação. No entanto, algumas espécies podem passar dos 800 anos. Alguns exemplos:
Pinus albicaulis: essa espécie de pinheiro, encontrada no Canadá, tem idade estimada em mais de 1100 anos.
Sequoiadendron giganteum: a sequóia-gigante, que vive na Califórnia, é datada em 3000 anos.
Pseudotsuga menziesii: encontrada no Rocky Mountain National Park, no Colorado, possui idade estimada em 820 anos.
Outras espécies longevas são a Fitzroya cupressoides (3622 anos) e a Ficus religiosa (2217 anos). A mais antiga, no entanto, é a Pinus longaeva, estimada em 4844 anos, encontrada em Nevada e na Califórnia, nos EUA.
Segundo o Guia dos Curiosos, a árvore mais velha do Brasil é o jequitibá-rosa, que tem 3.020 anos, localizado no Parque Estadual de Vassununga, em Santa Rita do Passa-Quatro (SP).
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