Biologia, Política e Crise Mundial


Durante a Segunda Guerra Mundial e imediatamente após, as ciências físicas influenciaram muito na formação das políticas públicas do mundo industrializado. Desde então, as ciências biológicas assumiram importância crescente. Uma das razões é o código genético e a habilidade para manipular a constituição genética dos organismos. Esses desenvolvimento abriram novas possibilidades para aumentar o controle de doenças humanas e a produtividade da agricultura. Ao mesmo tempo, esses desenvolvimento levantou importantes questões éticas e políticas. O quanto e de que maneira, poderíamos manipular a genética humana e de outras espécies? Faz diferença se os organismos são mudados por experimentos tradicionais de melhoramento por cruzamento ou por transferências de genes (transgênicos)? O quanto é seguro liberar organismos modificados no ambiente ou como alimento para a população humana?
Uma razão para a importância das ciências biológicas é o grande aumento da população humana, principalmente nos grandes centros urbanos altamente industrializados, onde nossa sociedade está baseada no comportamento de Consumir, Consumir e Consumir. E quando um “acidente” capitalista acontece e o comportamento consumista é desacelerado há o que chamamos de “Crise Mundial”.
Nosso uso de recursos naturais renováveis e não-renováveis está esgotando a capacidade do ambiente de produzir bens e serviços dos quais a sociedade depende. A atividade humana está causando a extinção de um grande número de espécies.
O conhecimento biológico é vital para a determinação das causas dessas mudanças e para o planejamento sensato de políticas para lidar com elas. Mas será que já aprendemos a lição?
Fonte: Purves et al, Vida a Ciência da Biologia. 6° ed. 2006
Colaborador. Maxwel de Oliveira, Biólogo.

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